terça-feira, 14 de março de 2017

Interestelar - Física

   Nos últimos anos, os filmes com um avanço surpreendente da tecnologia, acaba criando efeitos cinematográficos deslumbrantes o que acaba tornando a realidade dos filmes muito parecida com as descobertas realizadas. O filme do momento é "Interestelar", de Christopher Nolan, que trata alguns temas Físicos bastante atuais. Iremos demonstrar alguns conceitos apresentados no filme.


Gravidade Artificial

    Os efeitos da gravidade zero no espaço são extremamente nocivos para a estrutura corporal dos seres humanos. Eles são ainda piores quando é preciso ficar muito tempo no espaço, como acontece em "Interestelar". Para combater esse problema, cientistas criaram uma espécie de gravidade artificial em espaçonaves. Uma forma é gerar um movimento de rotação na estação espacial. O empurrão age de forma similar ao efeito da gravidade, mas em uma direção oposta. Nesse caso, o que seria na Terra a parede da espaçonave se torna o chão. A sensação de gravidade artificial é a mesma de quando o motorista faz uma curva fechada e tem a impressão de estar sendo jogado para o lado oposto do ponto central da curva.



Buracos Negros Giratórios


        Astrônomos já observaram buracos negros giratórios no universo. Eles deformam o espaço ao redor deles de uma forma diferente a dos buracos negros estacionários. Esse processo de deformação é chamado de "frame dragging" (arrastamento de estrutura, em tradução livre). Ele afeta a maneira como o buraco negro irá distorcer o espaço físico e, mais importante, o espaço tempo ao redor dele. O buraco negro giratório visto no filme foi cientificamente comprovado pelo astrofísico Kip Thorne, que atuou como consultor de "Interestelar".



Wormhole


      No filme, a equipe se depara com um fenômeno chamado "wormhole", ou "buraco de minhoca". Este é um dos únicos conceitos físicos de "Interestelar" que ainda não possui evidencias para suportar sua existência. Apesar de ainda serem puramente teóricos, os "wormholes" são ótimos para filmes de ficção-científica, por serem uma espécie de atalho espacial. Um "wormhole" é uma dobra no tecido do espaço-tempo, que conecta duas regiões do espaço extremamente distantes, permitindo a supostos exploradores espaciais viajar longas distâncias em um curto espaço de tempo. Imagine o universo como uma folha de papel com dois pontos em suas extremidades, na mesma distância do centro: se a superfície é dobrada, os pontos irão se unir. O "wormhole" é exatamente este ponto de união. O termo técnico para o buraco de minhoca é ponte Einstein-Rosen, pois o conceito foi teorizado por Albert Einstein e Nathan Rosen em 1935.



Dilatação gravitacional do tempo


           A dilatação gravitacional do tempo é um fenômeno real, que pode ser observado na Terra. Ele ocorre porque o tempo é relativo, ou seja, corre de formas diferentes de acordo com o referencial adotado. Quando se está em um ambiente com forte atração gravitacional (como um buraco negro), o tempo corre mais devagar, comparando-se com pessoas que estão em um ambiente gravitacional fraco (como a Terra). Um minuto perto de um buraco negro ainda irá durar 60 segundos, mas se fosse possível olhar em um relógio na Terra, esse minuto pareceria durar muito menos de 60 segundos. Isso significa que o envelhecimento de uma pessoa próxima a um buraco negro acontecerá mais devagar do que o das pessoas na Terra. Afinal, quanto mais forte o campo gravitacional, maior é a dilatação do tempo. 




Referências Bibliográficas

Disponível em https://goo.gl/sAzeaS acesso em 11 de Março de 2017

Disponível em https://goo.gl/HIQDlU acesso em 11 de Março de 2017

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Qual é o ponto mais quente de uma vela?

        Quando se acende uma vela pode observar algumas cores que são produzidas pela queima, mas cada cor transmite uma intensidade de calor e qual seria a cor mais quente?

           O ponto mais quente de uma vela é o azul, porque a cor do fogo depende da temperatura em que ele queima e, geralmente, cada parte da chama tem uma temperatura diferente. A cor do fogo, na verdade, é resultado da cor da luz que ele emite. Essa luz é formada por fótons, partículas muito pequenas que se comportam como uma onda eletromagnética. Dependendo do comprimento dessa onda, ela terá uma coloração diferente. 
     O tamanho da onda, por sua vez, depende da quantidade de energia que ela carrega: quanto mais energia, mais curta é a onda. As ondas “menores” são azuis, enquanto ondas “maiores” são vermelhas. A base da chama de uma vela, por exemplo, tem muito calor e forma ondas de luz com muita energia, mais curtas e mais azuladas. A parte alta tem menos calor, portanto forma ondas com menos energia, mais longas e mais avermelhadas. 




Referências Bibliográficas 

HALLIDAY, RESNICK, WALKER. Fundamentos de Física. Vol. 4. 8 ed. Editora LTC, 2008.

Disponível em https://goo.gl/xzzU5S Acessado em 05 de Janeiro de 2017